Após o recesso, os vereadores do município de Dona Inês-PB voltaram a se encontrar na tarde de ontem (16) para dar continuidade aos trabalhos da casa legislativa daquele município. Sem muitas matérias a serem apresentadas, o que marcou a volta dos parlamentares á casa, foram os discursos. Vereadores da bancada de oposição, cobraram do representante do executivo ações que solucionem a falta de médicos nos PSFs no município. O vereador Neco de Lolô (PMDB) disse que a situação é preocupante. Falta de médicos e medicamentos são problemas sérios.
A vereadora Uliana Lúcio (PSB) disse que a falta de recursos e estrutura para acolher os profissionais da área de saúde que vem de fora, é a principal causa do abandono de serviço destes. “Não há um local que possa receber os profissionais de saúde. A isso, somam-se os gastos com alimentação. No fim das contas, é inviável para um médico se deslocar de outra cidade para atuar no município. Resultado disso é a falta de médicos para a população.” Explicou a socialista.
Outra discussão pertinente foi a falta de segurança pública citada pelo vereador Demétrio Ferreira (PSB). O mesmo falou dos assaltos constantes no município. Destacou ainda a falta de estrutura para os policiais. “É impossível termos segurança em nosso município quando um único policial que fica na cidade, não tem se quer uma viatura para se deslocar em diligências. Isso influencia no crescimento da criminalidade.” Usando da palavra, o vereador Neco de Lolô disse que a flexibilidade existente nas leis do nosso país é o que mais permite as ações criminosas. “O cara rouba hoje, é preso e amanhã está nas ruas rindo da gente. Dessa forma, não tem polícia que dê jeito.” Falou o vereador em tom de revolta.
Demétrio ainda apresentou um requerimento dos companheiros da casa, que solicitava uma viatura para o município. O requerimento foi aprovado na assembléia e enviado a Secretaria de Segurança Pública do Estado pelo Deputado Guilherme Almeida.
O vereador João de Deus (PMDB) lembrou que o momento político por qual passamos é delicado, e que as divergências políticas não podem ser levadas para a tribuna da casa. “Vamos manter a ética em nossos trabalhos, respeitando sempre a opção do outro.”. Declarou
Os parlamentares voltam a se encontrar na próxima segunda.
Com www.nordeste1.com.br
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