terça-feira, 17 de agosto de 2010

Vereadores e ex-candidato a prefeito em Dona Inês-PB, são discriminados por não seguirem os passos de seus líderes.


Em Dona Inês, município localizado no curimatau paraibano, dois vereadores que não apoiam os candidatos indicados pelos seus líderes, e o ex-candidato a prefeito, apoiado pelo ex-prefeito Luiz José, dizem que estão sendo discriminados dentro dos seus grupos políticos.

No primeiro caso, a vereadora Uliana Lúcio (PSB) (Foto 2) conversando com o Nordeste1, disse ter ficado surpresa com a declaração do seu líder, Prefeito Antonio Justino (PSB), quando este disse em seu programa de Rádio semanal, que contava com dois vereadores na Câmara Municipal. A bancada de situação é formada pelos vereadores, Demétrio Ferreira, Dema Henrique e Uliana Lúcio, todos do PSB.

A declaração do Prefeito, que exclui Uliana da bancada de situação, veio logo após a atitude da vereadora, que resolveu apoiar candidatos diferentes daqueles que ele (o gestor municipal) apresentou à sua bancada.
Uliana disse que tal declaração fez com que a população entendesse que o Antonio Justino estaria expulsando-a do bloco político, algo que acredita não ter existido. “Foi uma colocação infeliz. Espero que Justino venha a repensar em suas colocações. Não estou traindo meu bloco político, só estou apoiando candidatos do meu grupo, ele (o prefeito) é que tomou uma postura diferenciada daquilo que rege a fidelidade partidária. Preciso obedecer às diretrizes do meu partido.” Explicou a socialista.

A vereadora ainda acrescentou que permanece no partido, independentemente do posicionamento do presidente de sua sigla em relação a sua pessoa. “Permaneço no meu partido. O prefeito é que deve explicações ao partido que lhe abriu as portas, o PSB.” Encerrou a vereadora, dizendo também que, “fidelidade não é para todos.”
No outro caso, o ex-candidato a prefeito pelo PMDB, Gilson José (Foto 1), apoiado pelo ex-prefeito Luiz José (PMDB), disse que o que se comenta na cidade, é que o mesmo teria rompido com seu partido. Ele explica:“Eu não rompi. Apenas disse em uma reunião que não gostava de um determinado candidato apresentado pelo ex-prefeito, e tenho todo direito de ter opinião própria. Sou PMDB até quando me quiserem.”
Não satisfeito com a “rebeldia” do aliado, o grupo peemedebista teria deixado Gilson de fora de alguns eventos e reuniões, o que o fez sentir-se excluído. “Eles (os peemedebistas) têm realizado eventos e reuniões e não me convidam, e ainda dizem que eu rompi, mas isso não é verdade.” Disse ele.


Quando perguntado se continuava sendo aliado de Luiz, ele declarou: “Com certeza. Devo muito a ele. Foi por ele que eu cheguei a ser candidato a prefeito em meu município, o que muito me orgulha, muito embora eu não tenha hoje nenhum favorecimento por parte do partido.” Concluiu.

Gilson José ainda disse, em tom de brincadeira, que iria criar junto com a vereadora Uliana, o partido do “PE” (Partido dos Excluídos).

O Vereador Damásio Berto (PMDB) que tem vivido uma situação semelhante, preferiu não se pronunciar, “No momento não quero falar. Vamos deixar a poeira baixar.” Declarou o vereador à equipe do Nordeste1.


Um comentário:

Manassés disse...

Penso que os candidatos não estão errados,até mesmo porque temos o conhecimento de que nessas eleições os maiores beneficiados são na verdade os líderes políticos,sendo assim porque não dechá-los livres para apoiar a quem desejar? afinal quede a Democracia tão falado por todos? Não podemos esquecer de que o povo está cada vez mai consciente,e portanto, cada vez mais cientes d seu papel na sociedade...